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SEJAM BEM VINDOS A ESTE ESPAÇO, CRIADO COMO UM CANAL DE CONTATO COM TODOS OS SENTIMENTOS HUMANOS.
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LIBERTAÇÃO (CATARSE)
BAILARINA
sexta-feira, 30 de julho de 2010
PARTINDO (do livro "Canção do Sonho Acabado e outros poemas")
ATAVISMO
HELENITA SCHERMA
Pesa-me às costas as dores do mundo!
Minha tristeza é ininteligível:
sinto um vácuo de perdas, tão incrível,
tal qual caísse num abismo profundo...
Raízes imensas prendem-me a laços
de penas, culpas, dos meus ancestrais.
Remontam cenas imemoriais!
Calcam rastros de sangue nos meus passos!
Saudades vãs e incomensuráveis
cobrem de sombras a minha memória;
e o limbo de angústias inimagináveis
cola-me aos pés, quando quero seguir!
...Sou escrava do tempo e da história,
que o destino me obriga a cumprir.
------------------------------------------
SELECIONADO (e publicado) na coletânea da UNIVAP - 2008 -São José dos Campos
Pesa-me às costas as dores do mundo!
Minha tristeza é ininteligível:
sinto um vácuo de perdas, tão incrível,
tal qual caísse num abismo profundo...
Raízes imensas prendem-me a laços
de penas, culpas, dos meus ancestrais.
Remontam cenas imemoriais!
Calcam rastros de sangue nos meus passos!
Saudades vãs e incomensuráveis
cobrem de sombras a minha memória;
e o limbo de angústias inimagináveis
cola-me aos pés, quando quero seguir!
...Sou escrava do tempo e da história,
que o destino me obriga a cumprir.
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SELECIONADO (e publicado) na coletânea da UNIVAP - 2008 -São José dos Campos
CORAÇÃO
HELENITA SCHERMA
Ah... o coração da gente! Esse coitado
é que, em silêncio, sofre os dissabores
da falsidade humana, os desamores,
e continua a palpitar, calado!
A gente pensa que nada acontece
e que ele continua sempre o mesmo,
mas é engano! Embora bata, a esmo,
com o passar dos anos endurece.
Torna-se rijo, insensível, frio;
não mais padece nem se compadece;
não se alegra nem se entristece...
Não se inquieta mais: fica arredio!
Coração!... Pobre órgão, que arrefece
e vai morrendo, enquanto a gente cresce...!
----------------------------------------------
MENÇÃO HONROSA - 2007 - no II Festival de Sonetos "Chave de Ouro" da Academia Jacarehyense de Letras (publicado)
Ah... o coração da gente! Esse coitado
é que, em silêncio, sofre os dissabores
da falsidade humana, os desamores,
e continua a palpitar, calado!
A gente pensa que nada acontece
e que ele continua sempre o mesmo,
mas é engano! Embora bata, a esmo,
com o passar dos anos endurece.
Torna-se rijo, insensível, frio;
não mais padece nem se compadece;
não se alegra nem se entristece...
Não se inquieta mais: fica arredio!
Coração!... Pobre órgão, que arrefece
e vai morrendo, enquanto a gente cresce...!
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MENÇÃO HONROSA - 2007 - no II Festival de Sonetos "Chave de Ouro" da Academia Jacarehyense de Letras (publicado)
SER POETA
HELENITA SCHERMA
Ser poeta é ter, constantemente, a alma doente
e fazer desse mal, versos belos,tristonhos,
que comovam quem os lê, deixando-o contente,
povoando sua alma de ilusões e sonhos.
Ser poeta é oferecer o sacrifício pagão
de entregar seu sentimento prá ser editado,
publicado, julgado, comercializado
e passar depois, ao final, de mão em mão.
Ser poeta é despojar-se da sua própria vida
em cada verso, em favor do amor, e amantes
que se identificam com cada despedida...
Ser poeta, no entanto, é ser quase irreal:
- que, enquanto seus amores se tornam distantes,
o poeta procura se tornar imortal!...
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MENÇÃO HONROSA - 2006 - no I Festival de Sonetos "Chave de Ouro"da Academia Jacarehyense de Letras (publicado)
Ser poeta é ter, constantemente, a alma doente
e fazer desse mal, versos belos,tristonhos,
que comovam quem os lê, deixando-o contente,
povoando sua alma de ilusões e sonhos.
Ser poeta é oferecer o sacrifício pagão
de entregar seu sentimento prá ser editado,
publicado, julgado, comercializado
e passar depois, ao final, de mão em mão.
Ser poeta é despojar-se da sua própria vida
em cada verso, em favor do amor, e amantes
que se identificam com cada despedida...
Ser poeta, no entanto, é ser quase irreal:
- que, enquanto seus amores se tornam distantes,
o poeta procura se tornar imortal!...
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MENÇÃO HONROSA - 2006 - no I Festival de Sonetos "Chave de Ouro"da Academia Jacarehyense de Letras (publicado)
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